Dois projetos de lei apresentados à Câmara dos Deputados visam proibir a reprodução e venda de animais braquicefálicos, de focinho curto, como shih-tzu, pug e buldogue, devido às dificuldades respiratórias enfrentadas por essas raças. A proposta mais rigorosa sugere punições conforme a Lei de Crimes Ambientais, com prisão de três meses a um ano e multa. Os projetos não afetariam os tutores atuais desses cães.
A justificativa é a saúde problemática desses animais, que têm maior propensão à Síndrome Braquicefálica, afetando as vias respiratórias. Os projetos foram propostos por deputados como Nilto Tatto (PT-SP) e Duda Salabert (PDT-MG), mencionando experiências internacionais, como a legislação da Holanda.
A médica veterinária Jaque Sousa explicou que os criadores buscavam produzir cães com focinhos menores, mas isso resultou em problemas de saúde, chamados de “pioramento genético” pela comunidade veterinária.
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