Milhares de manifestantes contrários à eleição de Lula (PT) e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) romperam bloqueios policiais, avançaram para a área da Esplanada dos Ministérios e invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, na tarde deste domingo (8). Houve depredação do patrimônio.
O ato que contesta o resultado das eleições presidenciais e pedem um golpe de Estado para Bolsonaro retomar o poder já era esperado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que havia determinado ontem (7) o aumento do contingente da Força Nacional para atuar em Brasília, bem como solicitou o aumento das forças policiais do Distrito Federal.
Houve confronto entre manifestantes e a ínfima quantidade de policiais, que usaram bombas de gás, spray de pimenta e tiveram uma viatura empurrada para o espelho d’água diante do Congresso. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco publicou no Twitter que repudia os atos e conversou por telefone com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com tem mantendo contato permanente.
“O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação. Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal, alem da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”, escreveu Pacheco.
O ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, condenou o protesto e confirmou o empenho do governador para conter os manifestantes: “Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios. Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”, escreveu o secretário.
Blog manhã nordestina.
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