Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, classifica como “inaceitável terrorismo” e cobra agilidade de autoridades federais contra crimes políticos
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite deste sábado (24), um homem suspeito de ter montado um explosivo na Estrada Parque Aeroporto, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.
De acordo com a Polícia, o homem, de 54 anos, é um empresário que viajou do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio a Jair Bolsonaro (PL). Com ele, foram apreendidas duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.
O empresário do Pará foi identificado como George Washington e foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.
O delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, disse em entrevista ao Portal Metrópoles que homem preso por colocar explosivos em caminhão-tanque estava em acampamento bolsonarista e queria causar explosão no Aeroporto de Brasília. “Seria uma tragédia jamais vista”, afirmou.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, fez elogios à polícia pela operação, mas cobrou agilidade das autoridades federais. Para Dino, a prisão do empresário bolsonarista em Brasília comprova que os tais acampamentos “patriotas” viraram incubadoras de terroristas.
Blog manhã nordestina.
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