Apesar da pandemia, o ano de 2020 registrou bons prospectos para a classe confeccionista do Polo de Confecções de Pernambuco. Entretanto, o ano seguinte, 2021, foi marcado por mais baixas, tendo períodos que normalmente seriam de aquecimento nas vendas, como os finais de ano, negativos.
Diante deste cenário, muitos comerciantes do setor estão otimistas que este ano tenha uma realidade diferente do ano passado no tocante a Alta Temporada, sobretudo por ainda ter na programação a Copa do Mundo, em novembro. Apesar disso, os recentes acontecimentos no cenário nacional com manifestações estão preocupando a classe.
Com as paralisações de caminhoneiros ou de manifestantes independentes que impedem a passagem de veículos grandes como caminhões e ônibus, os produtores de confecções temem que a passagem de compradores seja comprometida e o mercado regional perca a possibilidade de vivenciar as melhores feiras do ano, estas que normalmente acontece nos dois últimos meses.
Na manhã desta quarta-feira (02), o Blog do Bruno Muniz já recebeu contatos de chefes de excursões que buscavam informações acerca da realização ou possível cancelamento das feiras devido as manifestações. Vale destacar que cancelamento das feiras não está no radar de nenhum dos empreendimentos que compõem o Polo de Confecções do Agreste, ou seja, as feiras devem ocorrer normalmente.
O empreendedor Maurício Soares que vende em um ponto comercial alugado no Moda Center conversou com a nossa reportagem através do WhatsApp e se mostrou preocupado com a situação.
“A gente tá nessa expectativa para vender um pouco mais agora e tirar o prejuízo do ano que todo mundo sabe que foi ruim, até agora não teve feira boa. Damos a carga agora no fim de ano pra tentar ter uma ‘margenzinha’ de lucro, mas com esses protestos agora pode ser a gente fique com mercadoria parada. As contas chegando, lavanderia, facção, fica difícil”, lamentou.
As manifestações que interditam as principais rodovias federais ocorrem desde a última segunda-feira (31) após o resultado das eleições questionado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, do PL.
Bruno Muniz
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