O Policial militar Venilson Cândido da Silva, de 50 anos, que matou um motociclista de aplicativo identificado como Thiago Fernandes Bezerra e 23 anos, com um disparo à queima roupa em Camaragibe, virou réu por homicídio qualificado por motivo fútil. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
A denúncia foi aceita pela juíza Marília Falcone Gomes, da 1ª Vara Criminal de Camaragibe. Na decisão, a magistrada reforçou a necessidade da manutenção da prisão preventiva do PM, que segue detido no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
“A prisão do acusado se afigura estritamente necessária e adequada, seja pela gravidade do crime, das circunstâncias do fato e da condição pessoal do acusado, seja para evitar a prática de novas infrações penais, mostrando-se insuficiente à concessão da liberdade provisória”, escreveu a juíza na decisão.
A data do julgamento de Venilson ainda não foi definida. Por nota, o advogado Ernesto Cavalcanti, que defende o PM, disse que acredita na justiça e que, nesta quarta (18), vai entrar com um pedido de habeas corpus para que Venilson responda ao processo em liberdade.
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