A prova de vida do INSS passará a ser feita pelo próprio Instituto Nacional do Seguro Social, e não mais pelos aposentados e pensionistas segurados. O procedimento é essencial para garantir o recebimento da aposentadoria ou da pensão.
A decisão foi assinada na última terça-feira (24) pelo ministro da Previdência Carlos Lupi, em um evento que comemorou os 100 anos da Previdência Social.
Segundo o Ministério, o INSS deverá comprovar a situação de 17 milhões de beneficiários, entre aposentados e pensionistas por morte ou incapacidade.
MUDANÇA PROVA DE VIDA INSS 2023
De acordo com a Agência Brasil, o INSS terá 10 meses a partir da data de aniversário do beneficiário para comprovar que ele está vivo. A comprovação será feita por meio de cruzamento de dados.
Caso o órgão não consiga comprovar que o titular está vivo, o aposentado ou pensionista terá mais dois meses para fazer a comprovação. Nestes casos, o INSS convocará o usuário pelo aplicativo Meu INSS, por telefone, pela Central 135 ou pelos bancos.
Caso o segurado queira, ele ainda poderá fazer a prova de vida por conta própria, desde que faça antes do cruzamento de dados. O procedimento é o mesmo, indo a uma agência bancária ou pelo app Meu INSS.
O ministro Carlos Lupi falou que o novo modelo é mais justo com os segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas.
"Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, indagou Lupi.
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