O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral do primeiro e segundo turno, recomendou aos eleitores que votassem em 13 candidatos a prefeito. Com o fim do segundo turno, apenas dois conseguiram se eleger no país, o que corresponde a 85% dos candidatos apoiados.
Um dos que perderam no segundo turno, é o atual prefeito do Rio de Janeiro/RJ, Marcelo Crivella (Republicanos). Em um vídeo publicado na campanha, Bolsonaro disse que o maior interesse dele era manter Crivella como prefeito do Rio por mais quatro anos para impedir o retorno daqueles que “têm essa tendência de pintar de vermelho, essa ideologia nefasta que não deu certo em lugar nenhum do mundo”.
No Recife, o presidente declarou apoio a candidata do Podemos, a delegada Patrícia. Após a declaração pública do apoio, a candidata viu sua rejeição turbinar nas pesquisas e atingir 40%. Patrícia, que chegou a empatar com Marília Arraes (PT) e Mendonça Filho (DEM) nas pesquisas, terminou em quarto lugar.
A candidatura à prefeitura de São Paulo de Celso Russomanno (Republicanos) é outro exemplo que afundou após o apoio de Bolsonaro. As primeiras pesquisas eleitorais mostrava que o deputado federal liderava a pesquisa com larga vantagem sobre o segundo colocado (Bruno Covas). A partir do dia 06/10, quando o presidente declarou apoio publicamente, Russomano começou a cair nas pesquisas. No primeiro turno, Russomano perdeu em quarto lugar com 10% dos votos válidos.
Houveram dois casos em que o apoio de Bolsonaro foi bem sucedido. Em Parnaína/PI, Mão Santana (DEM) foi eleito com 68,3% dos votos. E, em Ipatinga/MG, Gustavo Nunes (PSL) foi eleito com 40,9% dos votos válidos.
Blog manhã nordestina .
Nenhum comentário:
Postar um comentário