sábado, 26 de novembro de 2016
Paulo Câmara poderá fazer mudanças nos seus secretariado em 2017 para fortalecer o seu governo e enfraquecer uma possível aliança de Armando com os ministros Bruno Araújo é Mendonça filho
O governador Paulo Câmara costumava a dizer nos bastidores ao longo de 2016 que em 2017 seu governo começaria efetivamente graças a uma ampla reforma no secretariado que visaria dar um tom mais político e mais aliancista ao seu governo com o objetivo de chegar fortalecido para a reeleição em 2018.
Alguns nomes não vinham atendendo às expectativas nas suas respectivas pastas, outros apesar de desempenharem um bom papel não teriam o lastro político necessário para continuar no cargo, bem como outros nomes seriam remanejados para pastas mais condizentes com o perfil que possuem. Dos mais prováveis a sair do governo é Milton Coelho que vez por outra profere declarações complexas que trouxeram saias justas para o governo.

A gota d’Água foi afirmar que o estado não tinha os recursos para pagar a folha do décimo terceiro causando grande incerteza do funcionalismo público perante o governo. O governador não gostou nem um pouco das declarações deMilton e sua degola em janeiro é tida como líquida e certa.
Francisco Papaléo que ocupa a secretaria das Cidades, apesar de fazer um trabalho aceitável na pasta ao substituirAndré de Paula, deve dar lugar a um nome indicado peloPSDB do ministro Bruno Araújo, esse nome pode ser o do atual vice-presidente de Suape Evandro Avelar que já ocupou a pasta durante o governo João Lyra Neto.

Na Educação que é ocupada por Fred Amâncio e tem feito um bom trabalho, o secretário pode ser Maurício Romão, que é ligado ao ministro Mendonça Filho e tem atuado no governo federal. Romão seria a cota do DEM no governo Paulo Câmara, já Fred Amâncio poderia ser remanejado para o lugar de Milton Coelho na secretaria de Administração ou assumir uma pasta executiva.
Por fim a Casa Civil ocupada por Antônio Figueira vez por outra recebe críticas por conta da condução política no trato com prefeitos e deputados aliados. Figueira que é importante para o governo deveria ir para o Desenvolvimento Econômico e seria substituído pelo ex-deputado federal Maurício Randsque passaria a cuidar da pasta.
Com esses movimentos, o governador Paulo Câmaragarantiria um governo mais eficiente, mais aliancista e menos problemático no âmbito político e naturalmente passaria a tentar recuperar o tempo perdido para chegar forte em 2018.

Com isso o governador automaticamente diminuiria as chances de uma possível aliança entre o senador Armando Monteiro (PTB) com os então Ministros Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), para a disputa das eleições em 2018.
Blog manhã nordestina. informações Edmar Lira
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